martes, 13 de diciembre de 2022

¿Por qué Peru, está em crise?

O Peru deixou de ser o Estado dos donos da mídia, da indústria pesqueira, dos vendedores de guano, das transnacionais mineradoras e petrolíferas, dos serviçais dos Estados Unidos, que os usaram para guerrear repetidas vezes contra o Equador, que perdeu as guerras contra o Chile e a Bolívia, para criar um país para si, para os ricos.

Esses inimigos fabricantes da história colonial antes da Espanha e agora colônia dos Estados Unidos, esses anti-INCAs, que querem que a Bolívia seja sem litoral, mantêm a separação entre os povos indígenas dos Andes e da Amazônia, a separação da América do Sul, esses Os crioulos de Lima, que desde o dia de sua independência, fraturaram o papel histórico do Tahuantinsuyo, que deveria unir o mundo andino da Argentina, Chile, Bolívia, ao Equador, em uma única grande nação, onde Quechua, o deus INTI, o Pacha mama ou terra e a Pacha -cocha ou o Pacífico nos uniram.

Desde o dia em que a coca fez do Peru o segundo maior produtor de cocaína do mundo, e a cocaína foi o primeiro produto caro, altamente lucrativo para os camponeses do Peru, que pode ser produzido em qualquer lugar deste país, vendido em qualquer parte do mundo, e por quem quer que seja, que atualmente também tem mais valor que o ouro, e que dá um novo uso ao Oceano Pacífico, que antes os transformava em exportador de peixe e guano.

O Oceano Pacífico é hoje a principal via de transporte e comércio mundial, ajudou-os desde a colônia a comercializar prata boliviana, com as Filipinas, China e desde a Segunda Guerra Mundial a criar laços até de sangue com o Japão, sendo o primeiro país fora do Japão teve um presidente peruano-japonês, Alberto Fujimori.

O Peru, que desde a conquista espanhola foi um dos grandes produtores de ouro, transformou a produção ilegal de ouro em grande fonte de riqueza para os pobres e o tráfico de mulheres em negócios altamente lucrativos, desde os tempos de Pantaléon e dos Visitantes.

O Peru, que tem o maior número de trabalhadores informais da América do Sul, pessoas que podem inventar todos os dias o que fazer, o que comprar, o que vender, é hoje o maior motor econômico do país, deslocando progressivamente fazendeiros, empresários, banqueiros

O Peru é um país nas mãos dos chulqueros, os lavadores de dinheiro ilegal, que agora até financiam partidos e campanhas políticas.

Os donos da mídia não são mais os marionetistas da política, desde Lima, graças à INTERNET e aos celulares.

LIMA, um estado à parte dentro do Peru, insensível, que reúne quase metade dos habitantes do país, em enormes favelas, com tristeza transformada em pobreza humilhante, que hoje são o principal foco de informais, comerciantes e trabalhadores, que a cada dia inventam o que fazer, como levar sol para casa, mas são um brinquedo na suja política peruana.

Nos últimos 5 anos, a pandemia e a instabilidade política do Peru mostraram à América Latina e ao mundo que o Peru, desde 1941 quando os Estados Unidos o usaram como fornecedor de borracha e invasor do Equador para se apropriar de Galápagos, também usou-o para fraturar a UNASUL, criar o PROSUR, ferir a unidade latino-americana.

A CNN aproveitou uma entrevista para alimentar o ódio da Bolívia, nas mãos dos índios, para impedir que os índios fossem poder também no Peru.

A entrevista do MALINCHE MEXICANO da CNN, Fernando del Rincón, criou o argumento para
derrubar o presidente Pedro de Castillo, o primeiro professor e agricultor, de uma parte remota daquele país, Ayacucho, onde foi travada a última batalha para libertar a América do Sul da Espanha.

Castillo, que viveu em sua própria carne o que não é ser de Lima, quis declará-lo e julgá-lo como traidor da Pátria, por ter ousado pensar na reunificação do Peru e da Bolívia, através de uma saída para o mar para A Bolívia, ao Chile arrebatou sua saída para o Pacífico, com o que também fez da Bolívia inimiga do Peru, quando sempre foram aliados, como na Guerra do Pacífico, em que a Bolívia, por apoiar o Peru, foi a nação mais prejudicada.

Hoje o Peru caminha para uma guerra civil, já que o exército peruano, que como nos conta Vagas Llosa, sempre foi um exército nas mãos dos ricos desde os tempos dos INCAS e do Vice-Reino de LIMA Um paraíso para os ricos ou finos para sejam os oficiais e os runas, os pobres, as tropas, os eternos babacas os shunshos, os tolos úteis, como se diz em quíchua. Este exército é agora, junto com o congresso peruano, ninhos de vespas, o centro da crise política, que por 5 anos destituiu 6 presidentes e forçou o suicídio de Alan García, uma das melhores vítimas peruanas da trágica história. , como república.

O Peru, primeiro lugar da América, que desde os tempos de Tupac Amaru queria ser livre, está em crise












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