Mas mais do que isso, Trump é uma pessoa sem escrúpulos capaz de levar a cabo uma guerra biológica, tal como tem feito com as guerras comerciais, cibernéticas, electrónicas, mediáticas e diplomáticas que lidera, entre elas a guerra da droga envolvendo o Equador, Colômbia, Peru, e outros países.
Trump também foi negligente, deixou passar um tempo precioso para parar a pandemia nos EUA, depois não conseguiu gerir os recursos disponíveis para aquele grande país para parar a pandemia, agora está a tentar abrir a economia sem que o vírus mostre sinais de ter deixado de ser letal e de se propagar muito, muito rapidamente.
Este comportamento errático do Presidente Trump custa agora mais de 150.000 vidas dentro do território americano que ultrapassa as mortes de americanos em todas as guerras, excepto na Guerra Civil, que matou 700.000 pessoas.
Mas além disso, a sua América Primeiro levou-o a perder a sua liderança internacional, os seus próprios aliados perderam a confiança nele por causa da volatilidade dos acordos internacionais com este presidente.
A América Latina experimentou o intervencionismo mais descarado, desde o reconhecimento de presidentes auto-nomeados, ao apoio de golpes de Estado como na Bolívia, à indolência face à morte de líderes camponeses na Colômbia, aos protestos no Equador, Chile, Colômbia, Brasil e Peru.
Mas o mais decisivo parece ser o protesto racial nos Estados Unidos, que deixou claro que Trump é racista, que apoia os supremacistas brancos, e isto desperta a raiva dos afro-americanos e hispânicos, que juntos já constituem quase metade da população daquele país.
Os Estados Unidos estão a viver em conjunto com alguns países latino-americanos como o Equador o colapso em todos os sentidos, começando com o colapso da saúde, depois o colapso económico, mas entraram na fase do colapso social por causa do racismo e vão para a fase do colapso político, onde teriam de deixar o poder e podem fazê-lo nas piores condições imagináveis, para que o próximo governo democrático caia contra uma montanha de erros, que tornam possível o fim dos Estados Unidos como grande potência económica, e tenha de ceder o seu lugar a outros países.
O racismo que começou como o pecado original dos Estados Unidos, que contempla na sua Constituição, desde 1776 que todos os seres humanos nascem iguais, e nós temos direitos iguais entre eles o direito à liberdade e a busca da felicidade, não passou de uma palavra oca, porque a escravatura que foi abolida |00 anos mais tarde, deu lugar à discriminação racial por mais 100 anos, enfurecida com os afro-americanos e agora, no século XXI, enfurece com os hispânicos e imigrantes.
O racismo, a discriminação racial, a origem da Segunda Guerra Mundial, hoje com a Afros e os hispânicos e os maus preços das matérias-primas nos países da América Latina e da mão-de-obra nesses países, como era com o chá, nos tempos da independência da Inglaterra, em 1776, acabariam por se juntar a uma pandemia e ao pior presidente imaginado, para criar a equação perfeita para o colapso dos Estados Unidos.
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