A pandemia atingiu a América Latina, e nela o Equador, um país extremamente rico, com petróleo, ouro, cobre, florestas, pesca, agricultura e uma população alfabetizada, até formada nas 100 melhores universidades do mundo, que, como no resto da América Latina, sofremos o ataque violento do covid 19, que produziu mais danos nesta região do que no resto do mundo.
Enquanto os cavaleiros mongóis se tornaram o mas perigo para os impérios da Ásia, hoje os chamados informais, que são pessoas que desenvolvem a capacidade de sobreviver sem emprego, sem seguro, sem salário, são os que podem contornar as fronteiras do mundo, começando com os Estados Unidos e a famosa parede de Trump.
É possível que, para sobreviver, tenham que recorrer ao narcotráfico e que, através do tráfico de pessoas, retirem milhares da tragédia vivida em um determinado país latino-americano, que sobreviverão como ilegais primeiro na América do Norte e na Europa e depois possivelmente no resto do mundo.
São um grupo humano que, ao contrário dos chineses que se espalharam pelo mundo com seus restaurantes e lojas, os hispânicos estão se espalhando fazendo os trabalhos mais humilhantes e mal pagos, aqueles que os brancos não querem e chamam de trabalho sujo, sei lá bom ou mau.
Somos a matéria-prima do tráfico de pessoas, do narcotráfico, como um dia os pobres espanhóis, dos conquistadores, ou os pobres foram o sangue de piratas, vikings, godos, alguns, cossacos, colonos e pistoleiros.
Ao contrário do que acontece em outros continentes, vemos com espanto como os multimilionários americanos aumentaram sua riqueza em 40%, enquanto morremos de doenças e sofremos de fome, desemprego, desespero, com governos que os Estados Unidos impõem, apoiam e eles sufocam.
Já temos equatorianos que morreram na fronteira sul dos EUA durante a pandemia, isso deve avisar Donald Trump e os candidatos à presidência no dia 3 de novembro, que ao sul, aqueles que preferem arriscar suas vidas cruzando o Rio Grande, para vivendo em seus países uma agonia prolongada estão se multiplicando.
Os latino-americanos sonham com um continente do Alasca à Patagônia, sem paredes, sem vistos, sem odiosa polícia de fronteira. Que o que nós produzimos e eles produzem é desimpedido, que eles podem escapar daquele clima que enlouqueceu na América do Norte e que podemos ganhar dinheiro lá para socorrer nossas famílias.
Queremos que melhores salários sejam pagos em nossos países para que não tenhamos que rastejar por túneis para chegar ao opulento norte, que paga melhor por nossas matérias-primas e produtos, para que não tenhamos que vender cocaína, que é o que eles pagam melhor lá no norte. vicioso.
É que invadir os Estados Unidos e a Europa é a única opção que temos para sobreviver, sob a corrupção que os Estados Unidos permitem e patrocinam, em troca de nossos líderes colocarem seus exércitos sob as ordens do Pentágono e nossos policiais sob as ordens de agentes da DEA, com desastrosos empréstimos do FMI, que nos tornam eternos devedores e vendedores de tudo a preços ruins.
Cada uma de nossas enormes e confusas cidades ou metrópoles se tornaram as melhores escolas, faculdades e universidades, onde você aprende a sobreviver informalmente, ilegalmente, como invasores.
Estamos desenvolvendo a capacidade de não precisarmos de exército, armas ou alta tecnologia, nem de ser um grande número de pessoas, de converter aos poucos os lugares que alcançamos em lugares ideais e sonhados, para deixar a miséria para trás , o perigo, a amargura. Podemos transformar os lugares a que chegamos em lugares de convivência fraterna, mais facilmente do que converter os nossos próprios países em lugares de convivência entre nós, pois os dos países desenvolvidos, outrora impérios da Europa, durante 500 anos nos ensinaram a Odeie um ao outro. Esse princípio de dividir para conquistar nos transformou em lobos solitários, que graças à tecnologia podemos fazer mais do que um exército ou fazer mais do que uma multidão.
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