Mas a face mais flagrante do intervencionismo tem sido reconhecer como presidentes pessoas que nunca participaram de uma eleição como candidatos presidenciais, nem os vice-presidentes que tiveram que substituir presidentes depostos, ou que renunciaram, mas sim, que eram indivíduos que fizeram algo que ninguém para feitos na história do mundo, foram congressistas que saíram às ruas e se proclamaram presidentes, como Guaidó e Añes, e imediatamente os Estados Unidos e seus aliados, que não são a maioria dos países do mundo, mas apenas os 25% os reconheceram, desprezando o que pensam os restantes 150 países do mundo.
Mas o intervencionismo não está só aí, os sistemas judiciários, formados por juízes e promotores, foram doutrinados e treinados nos Estados Unidos, como no caso de Diana Salazar, do Equador, e os juízes e promotores do Brasil, ou da Bolívia, para onde levam realizar perseguições judiciais a Lula, Evo Morales ou Rafaél Correa para impedir sua participação em processos eleitorais nesses países.
O mesmo acontece com os altos comandantes militares, formados naquele país e agora não respondem à constituição dos países onde permitem bases militares estrangeiras dentro do território nacional, em violação expressa das leis do Equador, e o mesmo acontece na Colômbia, mas na Bolívia, também deram um golpe.
Por trás de tudo isso estão Trump, Mike Pompeo, CNN e a OAS com Luis Almagro à frente.
O intervencionismo de Trump beirava a agressividade de tal forma que ele não descartou invasões militares à Venezuela, seja descaradamente com o desdobramento de suas forças, seja simulado com a invasão de mercenários.
Por trás de tudo isso está o chamado assassino da mídia da CNN, que não é um meio de informação, é uma arma de guerra dos Estados Unidos com a qual realiza a chamada guerra da mídia, contra os inimigos dos EUA. Eles se consideram guerreiros do microfone e das câmeras, que cumprem o sagrado dever de odiar aqueles que consideram uma ameaça ao grande país,
Este jogo de ser um assassino da mídia não é novo, foi realizado por Pulitzer e Hertz contra Cuba na guerra hispano-americana e, claro, por Ronald Reagan na Segunda Guerra Mundial. A CNN encobriu o governo George Bush, aliás, transmitiu ao vivo a invasão do Iraque justificada e incentivada na mentira de que Saddam Hussein possuía armas nucleares, algo que até agora a CNN nem o Pentágono conseguiram provar.
O papel da OEA, órgão nomeado por Fidel Castro, Ministério das Colônias dos Estados Unidos, cumpre fielmente o papel de intervencionista nas eleições sul-americanas.
Ele se apresenta como observador das eleições na região, mas acaba sendo o assassino diplomático, sob as ordens de Trump. É assim que ele não temeu apoiar uma invasão militar na Venezuela, o bloqueio de Cuba desde 1960, agora a autoproclamação como presidente de Guaidó ou Añez, e o golpe na Bolívia contra Evo Morales.
Esse papel que desencadeou tragédias nacionais como a guerra civil sem fim colombiana, ou a queda de Allende e os assassinatos do Plano Cóndor, que até hoje são encobertos pela OEA, que não consegue sequer esclarecer seu papel nesses crimes contra a humanidade, entre que deveria incluir o assassinato de Che Guevara na Bolívia.
Nas próximas eleições no Equador e na Bolívia, é claro que o papel da CNN e da OEA é encobrir as fraudes que já estão surgindo, impedindo a participação de Evo Morales e Rafael Correa, a qualquer custo e com qualquer pretexto, mas Além disso, agora incentivam a oposição venezuelana a não participar das eleições convocadas por Maduro para dezembro.
Os governos apoiados pela CNN, OEA e Trump, como Macri na Argentina, Bolsonaro no Brasil, Piñeras no Chile, Viscarra no Peru, Moreno no Equador, Uribe e Duque na Colômbia têm sido catastróficos para esses países desde então antes e durante a pandemia, e é por causa deles que a América do Sul é agora a parte do planeta mais atingida pela cobiça 19. É porque eles estão apoiando a corrupção, a violência, o mal, a trapaça, a traição, a covardia, a miséria humana em sua maior expressão como formas de governo.
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