ANÁLISE COMPLEMENTAR A vitória do MAS na Bolívia e da Frente Unida, que tem como foco o Partido Peronista, abre caminho para Rafael Correa, e seus representantes nestas eleições, Andrés Araúz e Carlos Rabascall, que têm a oportunidade de ganhar a presidência e a vice-presidência do Equador, mas terão que imediatamente, uma vez no poder, convocar uma assembleia constituinte, pois é muito difícil que os candidatos da lista 1 sejam maioria, porque no Equador, os cegos votam ou no prato, foi o pior pecado.
Graças ao voto na chapa, ou seja, pensar que todos que estão na lista de um partido, ou que todas as perguntas de uma consulta popular, como a consulta popular de 2017, mereciam um sim. Nas eleições de 2017, o voto foi dado a Alianza País, partido que pertencia a Rafael Correa e posteriormente apropriado por Lenin Moreno, o maior número de deputados, 75 de um total de 136, mas 50 desses deputados, em Assim como Lenin Moreno se tornaram traidores, e nas eleições de 2018 para os governos provincial, cantonal e paroquial, a traição se repetiu. Na consulta popular, o voto expresso favoreceu os traidores de Correa e seus oponentes, que pediram votar no prato para o SIM. Isso facilitou para Lenin Moreno se tornar o dono de todos os poderes, ele o submeteu à Assembleia Nacional através de suborno e troca de favores políticos, ao Poder Judiciário e Eleitoral através da nomeação de juízes, procuradores e membros do Conselho Nacional Eleitoral e finalmente quando O CPCCS perdeu na formação da nova potência. aqueles que venceram por eleição popular, ele os dispensou.
Hoje a UNES Unión para la Esperanza tem o grande problema de ser uma caixa de surpresas, na qual apenas aspira que Correa não volte a cometer erros, pois errou com Moreno e com os 50 deputados que o traíram, o que foi um grande fracasso em um professor, cuja função é qualificar e reconhecer outros seres humanos, pois seria uma grande falha de um médico errar no diagnóstico e no tratamento de um paciente.
Mas Correa teve uma oportunidade única, que nenhum dos outros presidentes do socialismo do século 21 teve, que é se redimir de seus erros.
A razão de ter tido esta oportunidade foram justamente os traidores, e seus aliados, porque se tornaram o povo mais odiado pelos equatorianos, depois de seus erros na gestão econômica e pandêmica, e de forma vergonhosa. de usar a justiça para acobertamentos, objetivos políticos e vingança pessoal.
É um facto que os partidos não são os organismos capazes de formar e qualificar os melhores quadros ou elementos do Equador, visto que se limitam a ser empresas de publicidade eleitoral, que procuram ser financiadas pelo CNE, e pelas pessoas da campanha e. para colocar os seus no poder, para distribuir o que o governo Moreno deixa para trás, são catadores políticos que lutam pelos ossos deste país despedaçado.
A UNES é uma união de seguidores e partidários de Rafael Correa e Jorge Glas, que veem uma injustiça e uma gestão desastrosa do poder, que os equatorianos concedem a uma pessoa para liderar o país.
A pandemia, a crise econômica, a crise moral, que é a peculiaridade da crise equatoriana, é a diferença desta crise das demais na América. Nos Estados Unidos, a crise da saúde e a crise econômica evoluem para uma crise social de racismo e discriminação e uma crise ambiental com incêndios e furacões. No Brasil, a crise da saúde também é uma crise econômica que evolui para uma crise política, na qual Bolsonaro não pode acabar com seu governo, porque não tem um partido forte para apoiá-lo. No Peru, a crise da saúde, que é a pior da América do Sul, evolui para uma crise econômica dos pobres, e para uma crise política, na qual traficantes de drogas ou traficantes de tudo. eles podem ser o governo. No Chile, a pandemia evolui para uma crise dos ricos e da classe média. que vai se traduzir em uma nova ordem, isto é, em uma nova constituição, que mudará sua visão de desenvolvimento. Na Argentina, a pandemia complica a crise econômica e, fundamentalmente, multiplica os pobres e estes se tornam força contra os mais ricos daquele país. Na Colômbia a pandemia evolui para um novo confronto armado entre colombianos, no qual os indígenas querem deixar de ser vítimas do conflito atual e vão contra o governo, ou contra a insurreição armada, dependendo do que Uribe decidir, quem vive agonia como o dono daquele país.
Araúz, tem desvantagens a superar, e entre outras é que ele é uma montanha e nessas eleições, o Litoral decide presidente, pois terão um milhão de eleitores a mais que a Serra. O governo Moreno e seus aliados desacreditaram a linguagem, a conduta e a imagem de nós, pessoas da montanha.
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