lunes, 7 de diciembre de 2020

O problema que o Equador e a América enfrentam para votar em tempos de pandemia

 O maior problema das eleições no Equador são os obstáculos inventados pelo Conselho Nacional Eleitoral, cujos membros foram nomeados por Lenin Moreno através do Conselho Provisório de Participação Cidadã, com o objetivo expresso de impedir a participação de Rafael Correa e seus fiéis seguidores, nas eleições seccionais de 2019 e agora nas de 2021. Além de impedir a participação de Correa em outras eleições, foi realizada uma consulta popular astuta e ilegal, na qual ele perguntou se os candidatos eleitos pelo voto popular poderiam ser reeleitos apenas uma vez, e venceu a proposta, com a qual Correa foi eliminado futuramente como candidato a presidente, por isso pensou em se candidatar a vice-presidente, mas por meio de decisão judicial o desqualificaram por 25 anos de qualquer cargo público. Também foi anulada a Lista 5, de um partido que se prestou para que os candidatos de Correa ganhassem as prefeituras de Pichincha e Esmeraldas, duas das 3 províncias mais populosas do Equador, em 2019, além disso, foram proferidas sentenças contra seus Colaboradores mais leais e destacados, para impedir a sua participação e mesmo presos, os restantes foram obrigados a refugiar-se noutros países, como refugiados políticos.

Em todas as eleições na América, inclusive nos Estados Unidos, o problema tem sido a transparência, que na Bolívia levou a um golpe, provocado por Luis Almagro, Secretário-Geral da OEA, tanto no Chile como na Argentina e a Bolívia, os triunfos esmagadores, deixaram os oponentes sem escolha. Na Venezuela, questiona-se o ganho com mais de 67 por cento do partido de Maduro, pois se alega que a oposição não participou, mas os adversários mais importantes não participaram, para boicotar as eleições, já que pareciam fracos perante o partido no poder. Nos Estados Unidos, nas eleições com maior comparecimento eleitoral da história, o voto por correspondência foi questionado diversas vezes por Trump e foram detectados 600 mil outros votos, o que deixou dúvidas sobre a transparência eleitoral naquele país.

Entre os difíceis problemas que nossos órgãos eleitorais têm que enfrentar, a tecnologia é a que mais falhou, aconteceu no Equador e na Bolívia. depois há a captação, recepção, guarda e vigilância dos votos, bem como a contagem e o papel dos meios de comunicação que sobredimensionaram os acontecimentos, a favor de um candidato nestes dois países.

 Diante do funcionamento, organização e trajetória do Conselho Nacional Eleitoral, espera-se que todas essas irregularidades aconteçam, caso obtenha uma segunda votação em abril ou haja uma vitória esmagadora de Araúz no primeiro turno.

. Por enquanto, o problema é que Andrés Araúz ainda não pode participar. Se a participação de Arúz não for possível, uma explosão social incontrolável é possível, o que obrigará Moreno a fugir do Palácio Carondelet, com a saída de Bucaram, Mahuad e Lucio Gutiérrez e uma chamada urgente de Arauz como candidato, após a nomeação de um novo Conselho Nacional Eleitoral e um tribunal para julgar disputas eleitorais


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