viernes, 25 de diciembre de 2020

O que o mais horrível Natal nos ensinou, o governo de Lenin Moreno, a pandendemia e a crise no Equador

Este é, sem dúvida, o pior Natal que os equatorianos já tiveram em nossa história. Milhares de famílias viram seus entes queridos partirem devido à pandemia, outros milhares veem nossos filhos procurando um futuro fora deste país, que, como a Venezuela e outros países latino-americanos, não pode mais oferecer futuro a jovens ou profissionais qualificados.


Isso porque por 500 anos aprendemos a ser uma espécie humana inferior. Mas nossa inferioridade não está em nossas qualidades pessoais, que, como demonstram milhões de emigrantes, são pessoas capazes com futuro fora do Equador. Nossa inferioridade é que os bandidos, os bastardos, os traidores, os mentirosos, os covardes, os deficientes físicos, morais e mentais, tornaram-se poder, tendo Lenín Moreno como prova.

Isso foi possível porque os partidos políticos, desde Alianza País, até CREO, MPD ou PACAHCUTEC, tornaram-se covil de vermes.

Temos um sistema de governo em que os partidos políticos colocam presidentes, deputados, prefeitos, prefeitos, vereadores e vereadores, e esses representantes da vontade popular, colocam autoridades, criam leis, instituições, serviços públicos, distribuem riquezas, poder, informações e conhecimento com seus asseclas.

  São 200 anos praticando essa democracia representativa, que transformou países inteiros como o Equador em ninhos de pobreza, violência, crueldade e tudo de ruim que a mente humana pode imaginar. A América foi a inventora desse modelo de governo, mas ele só teve sucesso nos Estados Unidos.

O capitalismo ou socialismo da Venezuela, e o comunismo de Cuba, não tiveram a capacidade de enfrentar as guerras contra os Estados Unidos e derrotá-las em um tempo razoável. Por décadas, essa guerra contra os EUA nos devastou. O preço tem sido a liberdade, a escassez, a precariedade e a demora em todos os aspectos.


Para aqueles de nós que sofreram sob governos nefastos, que tiraram nosso direito ao trabalho, que jogaram com nossas vidas e com as vidas de nossos filhos, que usaram o poder em seu próprio benefício, ou de alguns, neste doloroso Natal, em que sabemos que somos inúteis, incapazes, indignos dentro de nossas próprias casas, que nos perguntamos por que não fui capaz de contornar a lei que beneficia aqueles que me oprimem e me prejudicam diariamente, para enfrentar os abusadores com uma bala e ousar viver em pé, em vez de lamentar de joelhos.

Mas, neste dia 24 de dezembro, atrevo-me a comemorar o 45º mês de minha resistência ao pior governo da história do Equador. Nesses 45 meses aprendi a reconhecer os desgraçados, aqueles que erraram e nos jogaram aos leões deste coliseu chamado Equador, que ousam se mostrar diariamente nas telas, mas têm medo de andar pela rua.

Nestes meses pude entender por que o pior trabalho que existe no Equador é o de presidente, como atesta Rafael Correa, que tem sido perseguido por fazer o bem, ou Lênin Moreno, que quer descansar em paz e curtir o calor. no inferno, que é o lugar na memória humana, que como uma luz nos revela o rosto horrível daqueles que foram os piores para os seus semelhantes.

Ser presidente em qualquer outro país do mundo desenvolvido é uma honra, mas neste mundo de intrigas e traição, ser presidente é uma vergonha.

O drama do Equador atinge nossos descendentes, que têm que fugir daqui ou viver em segredo. O familiar próximo que se torna governante ou autoridade é um flagelo.

É que 500 anos pesam no Equador e na América Latina, como um fardo, um defeito genético que não nos permite reconhecer o melhor de nós mesmos.

 Aprendemos a nos curvar aos malditos, conquistadores, piratas, colonos, transnacionais e arabistas.

Estamos em um mundo sinistro onde, acreditamos que o pior de nós é aquele que pode nos dirigir.

500 anos tiraram nossa memória e consciência, a capacidade de reconhecer o melhor nos outros e o pior, aqueles que nos oprimem e oprimem.

Quando descobrimos que outro equatoriano ou latino-americano é melhor que nós, ao invés de segui-lo, entendê-lo, aprender com ele, imitá-lo, cuidar dele, queremos destruí-lo, e para isso temos a imprensa, os tribunais, as redes sociais, os boatos, a religião e a arma mais infame desde a conquista espanhola: A TRAIÇÃO.

Então, depois de praticar isso com nossos irmãos, parentes, vizinhos, vemos com horror que nossos filhos têm que passar pelo mesmo destino naquele lugar onde podem destruir, tirar direitos, amores ou bens, dignidade ou bom nome. Os nascidos no Equador são humanos expostos ao pior.

Milhões de nossos filhos e parentes migrantes dizem que o Equador, o país mais rico do mundo em km2, é pobre em qualidade humana e que é preciso fugir dele para viver com um pouco de dignidade.


No hay comentarios:

Publicar un comentario

Cómo del poder de CNN puede derrocar gobiernos en América Latina

En el sigo XIX Pultitzer el dueño del periódico más leído en Estados Unidos en ese momento, impulsó a Estados Unidos a invadir Cuba, mediant...