viernes, 20 de noviembre de 2020

Andrés Araúz e o retorno da UNASUL, o que menos gostam Moreno, Mike Pompeo e Donald Trump

Um dos golpes mais certeiros de Donald Trumpo e Mike Pompeo na América do Sul foi a destruição da UNASUL, a União das Nações Sul-Americanas. Os então presidentes que se juntaram a Moreno e Vizcarra para isso foram Macri. Piñeras, Bolsonaro, Añez, o presidente do Paraguai que já saiu, e Duque de Colômbia. Depois havia flertes com o governo de Donald Trump, que era um governo da mídia, onde Trump, como Nero, era a estrela da performance, que todo o planeta olha, comenta, critica. Era assim que se sentia adorado por todos, principalmente em seu país.

Moreno, um equatoriano deficiente com extraordinária capacidade de mentir, enganar, trair e despertar piedade, o que chama de solidariedade, prestou-se a ser o brinquedo do embaixador dos Estados Unidos no Equador, que o tratou como fantoche, além de controlar o exército, através do ministro da Defesa Oswaldo Jarrín, a polícia através da ministra do governo, María Paula Romo, e do presidente através de seu secretário particular Juan Sebastián Roldán, que recebeu tantos poderes do próprio Moreno que se tornou presidente em a sombra, esses dois últimos membros do Ruptura 25, o partido político da Universidade São Francisco de Quito, a mais cara do país, onde os professores são, em sua maioria, doutores nos EUA.

A mudança de Moreno, além de separar o Equador da UNASUL, foi ceder sua sede no Meio do Mundo à CONAIE, para que pudessem construir uma universidade indígena. Mas uma universidade indígena além do prédio precisa de um orçamento e este não foi dado a eles, então até agora é como um prédio abandonado, que custou ao país 60 milhões de dólares.

O Conselho Provincial, que cedeu o terreno para a construção da sede da UNASUL, passa a reclamar o terreno, pois ao mudar a finalidade do prédio, a doação é cancelada.

A UNASUL, a União das Nações Sul-Americanas foi criada com uma falha gritante na forma como se conduzia, e era que assim como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é o órgão mais inútil da ONU, toma decisões por consenso e chega que um dos membros discorda, para que tudo pare.

Andrés Araúz propôs em seu governo o plano de restauração da UNASUL, para o qual já conta com o apoio de Alberto Fernández da Argentina e de Luis Arce da Bolívia. Mas esse renascimento da UNASUL deve partir de outros estatutos, onde as decisões são tomadas por maioria simples, sem sequer considerar meio mais um, mas a moção que tiver mais votos é a que ganha.

Mas o objetivo fundamental da destruição da UNASUL era destruir o CONSELHO SUL-AMERICANO DE DEFESA, que retirou os exércitos da América do Sul da direção dos Estados Unidos, por meio do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, TIAR, que lhe permite atuar em qualquer país do região para impedir a influência de qualquer potência extra-continental, especialmente Rússia e China.

A UNASUL impediu a intervenção dos Estados Unidos e dos exércitos e policiais nacionais nos protestos bolivianos contra Evo Morales e na tentativa de golpe policial em 30 de setembro no Equador, mas também mediou o impasse entre Equador e Colômbia por a invasão do exército colombiano ao território equatoriano em Angostura para matar Reyes, o segundo no comando das FARC e nas fumigações na fronteira com glifosato para exterminar as plantações de coca que afetavam os produtores de alimentos no Equador devido ao arrasto que foi no vento de pesticida. O presidente da Colômbia e Chávez, o presidente da Venezuela, também intervieram no impasse entre Uribe, que mobilizou seus exércitos para um confronto armado. Todas essas ações contra os governos do chamado socialismo do século XXI, promovidas pelas embaixadas dos Estados Unidos, tanto na época de Bush quanto na de Obama.

O fato de a Bolívia cultivar coca legalmente no governo de Evo Morales era uma desculpa para os Estados Unidos, que desde a década de 1980 lutam contra as drogas na América Latina, especialmente nos países andinos da América do Sul, onde é uma cultura tradicional. E a coca tem conotações sagradas na medicina e na cultura indígena, mas é a droga preferida dos norte-americanos, que pagam mais que as outras, apesar de ser menos perigosa que os opiáceos, que é a droga que mais mata os norte-americanos e inventaram-no, assim como é produzido nos mais importantes laboratórios farmacêuticos daquele país, como um medicamento legal sob prescrição médica, que tem licença para criar viciados, sob a imagem da terapia da dor.

É justamente a guerra ao narcotráfico que permitiu aos Estados Unidos ter duas bases militares no Equador, desde que Moreno chegou ao poder, e de lá controlar o exército equatoriano e a polícia, que são os que apoiam o pior governo da história país recente.




 

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